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Umuarama 69 anos

Ator Paulo Betti apresentará peça no Centro Cultural Vera Schubert, em Umuarama

Monólogo ‘Autobiografia Autorizada’ será encenado dia 18 de junho pelo aniversário de Umuarama

Publicado em 13/05/2024 às 17:21

Completando 49 anos de carreira, Paulo Betti apresenta ‘Autobiografia Autorizada’, um monólogo dirigido por sua filha Juliana Giardini Betti e por Rafael Ponzi, com texto do próprio ator paulista, de 71 anos (Foto: Assessoria)

Considerado um dos principais atores brasileiros, Paulo Betti vem a Umuarama no dia 18 de junho para apresentar sua peça ‘Autobiografia Autorizada’, como parte das comemorações do aniversário de 69 anos do município. O monólogo será encenado de graça no palco do teatro do Centro Cultural Vera Schubert e é um patrocínio da Itaipu Binacional.

O espetáculo será apresentado em 15 municípios do Paraná e Umuarama foi um dos escolhidos, devido ao trabalho realizado pela Fundação Cultural. “A Itaipu Binacional comemora duas datas importantes em maio: no dia 17 ela completa 50 anos de fundação e no dia 5 completou 40 anos de operação. Para festejar, a empresa preparou uma série de atrações especiais, entre elas a contratação de Paulo Betti para levar cultura Paraná afora”, comenta o secretário municipal de Cultura, Rodrigo Fernandes Pereira.

O diretor-geral brasileiro da Itaipu, Enio Verri, disse que é um motivo de grande alegria comemorar essas datas importantes para a empresa e, ao mesmo tempo, poder compartilhar esse momento importante com a população de Umuarama. “Além de sermos uma das maiores empresas do mundo, uma referência em tecnologia e gestão, nós nunca nos esquecemos das questões sociais e ambientais”, pontuou Verri.

Paulo em cena

Completando 49 anos de carreira, Paulo Betti apresenta ‘Autobiografia Autorizada’, um monólogo dirigido por sua filha Juliana Giardini Betti e por Rafael Ponzi, com texto do próprio ator paulista, de 71 anos. “Ele saiu de Sorocaba (SP), do mundo rural onde o avô, um imigrante italiano, trabalhava a meia para um fazendeiro negro. Filho de uma camponesa analfabeta, que mudou para a cidade onde foi empregada, mãe de 15 filhos (Paulo é o décimo quinto, temporão, dez anos de diferença de seu irmão mais novo).

O pai de Paulo era esquizofrênico e, apesar desses possíveis entraves, estudou em boas escolas, cursou um Ginásio Industrial em tempo integral, se formou pela Escola de Arte Dramática da USP e foi professor na Unicamp. “O testemunho do ator, autor e diretor, que vai representar pai, mãe, avó e muitos outros personagens da própria vida, levará ao público uma peça divertida e emocionante”, adianta Pereira.

Segundo Paulo, lendo as anotações que ele fez no decorrer de quase uma vida inteira, chegou à conclusão que, o tempo todo, se preparou para revelar as extraordinárias condições que o levaram a sobreviver e a contar como isso aconteceu. “Minha fixação pela memória da infância e adolescência, passada num ambiente inóspito e ao mesmo tempo poético, talvez mereça ser compartilhada no intuito de provocar emoção, riso, entretenimento e entendimento”, completa Betti.

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