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Natureza

Rio Paraná é o segundo maior da América do Sul e o oitavo do mundo

No trecho de águas correntes, de Rosana a Guaíra, acontece a transição de três dos principais biomas brasileiros – Mata Atlântica, Pantanal e Cerrado

Publicado em 06/03/2020 às 06:41

Cada um dos municípios na área de abrangência do Corredor das Águas tem suas próprias atrações (Foto: Retur)

Muita água passa por esse corredor. Com 4.880 quilômetros de extensão, o Rio Paraná é o segundo maior da América do Sul, atrás apenas do Amazonas, e o oitavo maior do mundo. A grande bacia do Paraná tem 2,5 milhões de quilômetros quadrados, abrange 10% do território brasileiro e é a principal formadora da Bacia do Prata, que envolve também a Argentina, Paraguai e Uruguai. 

No trecho de águas correntes, de Rosana a Guaíra, acontece a transição de três dos principais biomas brasileiros – Mata Atlântica, Pantanal e Cerrado. Essa extensão da bacia envolve três estados de três diferentes regiões: Paraná (Sul), São Paulo (Sudeste) e Mato Grosso do Sul (Centro-Oeste), além de fazer fronteira com o Paraguai.

A manutenção das belezas que tanta biodiversidade oferece não tem segredo: trata-se de conservação. A proteção de unidades como o Parque Nacional de Ilha Grande, APA das Ilhas e Várzeas do Rio Paraná e a Estação Ecológica do Caiuá são a chance para muitas espécies ameaçadas de extinção poderem se desenvolver.

Diversos tipos de peixes, anfíbios, insetos, pássaros, primatas e até grandes felinos, como a onça-parda e a onça-pintada, habitam o rio e as matas ao redor. Desde suas margens até dentro d’água, o Paranazão, como é carinhosamente chamado pelos ribeirinhos, é sinônimo de vida.

Como chegar e o que mais aproveitar na região do Corredor das Águas

Cada um dos municípios na área de abrangência do Corredor das Águas tem suas próprias atrações. Em Querência do Norte, onde está o chamado Pantanal Paranaense, são pelo menos 50 ilhas e 70 prainhas, além de uma variedade de animais e aves pantaneiras. É possível fazer trilhas pelas reservas particulares do patrimônio natural (RPPN) e ver o encontro das águas dos rios Paraná e Ivaí.

Diamante do Norte conta com o maior remanescente da Mata Atlântica da região, preservada pela Estação Ecológica do Caiuá. Quem está pela região também pode aproveitar para conhecer o primeiro dinossauro paranaense, encontrado no sítio paleontológico de Cruzeiro do Oeste, que é um dos locais com o maior número de fósseis de pterossauros do mundo. Os fósseis ficam expostos no Museu de Paleontologia.

Os turistas podem chegar até a região tanto de avião, como de carro. O aeroporto mais próximo é o de Paranavaí, que conta com voos diretos de Curitiba por conta do Voe Paraná. São três voos semanais pela Gol, nas segundas, quartas e sextas-feiras.

Outro acesso é pelo aeroporto de Maringá, com voos diretos saindo de Curitiba, São Paulo e Campinas. Para chegar à região pela via terrestre partindo da capital, o acesso é pela BR-376.

A página Viaje Paraná, criada pelo Governo do Estado para divulgar as atrações turísticas paranaenses, tem todas as informações sobre cada uma das cidades, incluindo roteiros, gastronomia, infraestrutura hoteleira e como chegar. Para mais informações sobre o Corredor das Águas, é só clicar neste link.


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