Em 2020, a até então cabeleireira Ivone Marques, de 55 anos, começou a perceber a perda de visão no olho esquerdo. Com o apoio de médicos oftalmologistas de Umuarama, Maringá, Londrina e Curitiba, a moradora da Capital da Amizade descobriu, após um exame de imagem, que estava com um tumor cerebral que cresceu em forma de placa e comprimiu o nervo óptico, não sendo possível salvar sua visão.
O filho de Ivone disse que após o diagnóstico, a mãe passou a ser acompanhada por um médico neurologista, em Cascavel. “Como esse tipo de tumor geralmente cresce lentamente, a orientação médica na época, especialmente devido à pandemia, era de apenas monitorar a evolução do tumor. Naquele momento, a região onde o tumor estava localizado não apresentava outros riscos, além da cegueira já ocorrida”, destacou o engenheiro civil Vinicius Brother dos Santos, de 29 anos.
Mas, em fevereiro deste ano, em um exame de imagem de rotina para acompanhamento da evolução do tumor, a família descobriu que ele havia crescido expressivamente e, que agora, está localizado no seio cavernoso, uma área extremamente delicada que pode trazer sérios riscos à vida. “A cirurgia para retirado do tumor é altamente complexa e delicada, e poucos profissionais no Brasil são capazes de realizá-la. O médico de Cascavel nos orientou a procurar um especialista em Curitiba, o que fizemos”, revelou o filho de Ivone.
E lá, na Capital do Estado, a família de Umuarama descobriu a impossibilidade de realização da cirurgia pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “O microscópio do hospital público em que o médico indicado atende está danificado, sem previsão de conserto ou substituição. Além disso, a fila de espera do hospital seria de, no mínimo, um ano e seis meses”, explicou o engenheiro civil.
Portanto, a família teve que agir rapidamente e agendar a cirurgia de forma particular, sem convênio. O custo estimado da cirurgia é de R$ 75 mil, incluindo honorários médicos, hospital e materiais. “Hoje os esforços são todos com o objetivo de preservar a vida dela”, disse Vinicius. Por isso, a família criou uma campanha de arrecadação on-line, divulgando-a por meio das redes sociais e cujas doações podem ser feitas pelo PIX 02640881906 (Ivone Marques) ou acessando o site vakinha.com.br/4946340.